Por volta das seis, ele cansa-se e olha para o relógio. Decide que é hora de ir para casa, desliga o computador, veste o casaco e sai. Chama o elevador e quando a pequena luz acende, faz-se luz na sua cabeça: pensa na colega do 5.º andar e é como se o dia começasse. Esfrega as mãos como Ali Babá esfrega a lâmpada mágica e pede um desejo. O elevador diz "plim" como quem cede. Ele responde: "Abre-te, Sésamo!" e as portas abrem.
(As cortinas também.)
O elevador passa sem parar no 5.º andar e ele culpa o génio pelo seu mau génio. Tem uma ideia que considera genial e carrega apressado no 3. O elevador pára no 3.º andar. Alguns colegas entram e ele sai com dificuldade.
(Voo interrompido.)
Chama o elevador, mas desta vez carrega na seta que aponta para cima e não na que aponta para baixo. Pragueja contra Sésamo por o elevador tardar (na hora de ponta para descer, era uma má estratégia querer subir). De repente, ouve-se "plim" e ele entra. Carrega no 5 e murmura irritado: "Fecha-te, Sésamo!". As portas obedecem.
O elevador aterra no 5.º e ele ordena ao génio que a colega esteja atrás das portas. Ela não está e ele desespera. Sai do elevador e espera. Decide: 10 minutos.
Passam-se 11 e a colega não vem. Ele interpreta: já se foi embora, e abana a cabeça desiludido. Chama o elevador e insulta o génio da lâmpada mágica com os nomes mais ridículos que conhece.
O elevador diz "plim" e ele nem pia, desce com as mãos nos bolsos e nada por dentro. As portas abrem no rés-do-chão e o seu queixo cai no chão: a colega surge atrás das portas vagarosas. Ele desconfia que estivesse à sua espera, mas o seu pensamento é também ele vagaroso e ela interrompe-o sem querer. Exclama: "Afinal não viemos no mesmo!" e o génio dá-lhe uma frase rápida. Ele agradece e usa-a: "Até pensei que você tivesse vindo pelas escadas!". Ela diz teatral: "Nunca!" e eles riem-se em uníssono.
O génio desaparece no fumo do cigarro. Ele e ela vão a conversar pela rua, mas infelizmente não ouvimos nada pois entretanto as portas do elevador fecham-se e as cortinas também.
Fim do 4.º voo.
(As cortinas também.)
O elevador passa sem parar no 5.º andar e ele culpa o génio pelo seu mau génio. Tem uma ideia que considera genial e carrega apressado no 3. O elevador pára no 3.º andar. Alguns colegas entram e ele sai com dificuldade.
(Voo interrompido.)
Chama o elevador, mas desta vez carrega na seta que aponta para cima e não na que aponta para baixo. Pragueja contra Sésamo por o elevador tardar (na hora de ponta para descer, era uma má estratégia querer subir). De repente, ouve-se "plim" e ele entra. Carrega no 5 e murmura irritado: "Fecha-te, Sésamo!". As portas obedecem.
O elevador aterra no 5.º e ele ordena ao génio que a colega esteja atrás das portas. Ela não está e ele desespera. Sai do elevador e espera. Decide: 10 minutos.
Passam-se 11 e a colega não vem. Ele interpreta: já se foi embora, e abana a cabeça desiludido. Chama o elevador e insulta o génio da lâmpada mágica com os nomes mais ridículos que conhece.
O elevador diz "plim" e ele nem pia, desce com as mãos nos bolsos e nada por dentro. As portas abrem no rés-do-chão e o seu queixo cai no chão: a colega surge atrás das portas vagarosas. Ele desconfia que estivesse à sua espera, mas o seu pensamento é também ele vagaroso e ela interrompe-o sem querer. Exclama: "Afinal não viemos no mesmo!" e o génio dá-lhe uma frase rápida. Ele agradece e usa-a: "Até pensei que você tivesse vindo pelas escadas!". Ela diz teatral: "Nunca!" e eles riem-se em uníssono.
O génio desaparece no fumo do cigarro. Ele e ela vão a conversar pela rua, mas infelizmente não ouvimos nada pois entretanto as portas do elevador fecham-se e as cortinas também.
Fim do 4.º voo.