Veio dar à costa uma pescada ignota e bem formosa. Vinha cheia de areia e deitada de costas a pobre pescada. (Estava quase morta: a boca tosca, a língua solta e os olhos abertos para a estrada). Já era tarde posta quando a bruxa maldisposta veio ver a tal pescada. E nessa altura já estava a fogueira acesa e a sereia cortada às postas. Disse a bruxa indisposta: "O belo para uns é comestível para outros" e de repente ficou contente e bem-disposta por achar que uma bruxa feia pudesse ser sereia para os ciclopes daquela encosta. E então, porque não?, endireitou as costas e comeu muito composta a posta da pescada ignota.