Caros leitores,
isto não é uma ficção. Escrevo-vos para anunciar que redescobri o caminho marítimo para o Brasil, onde conheci Fábio Reynol. No regresso a Portugal li o seu diário e, de repente, viajava a bordo de uma garrafa com textos dentro. Bebi desta garrafa muitos dias. E certa manhã atirei-a ao Tejo para que ela regressasse às mãos do Fábio. Ia com uma mensagem dentro.
Foi assim que a língua atravessou o oceano (de cá para lá e de lá para cá) e, quase sem querer, nasceu um texto escrito a quatro mãos: duas batem palmas ao som do samba, as outras duas bóiam no ar com o fado.
Este texto tem a forma de um mapa, chamámo-lo "folhetim" e demos-lhe um título: "O fiscal". Hoje abrimos a garrafa para comemorar. Segue o texto.
Este texto tem a forma de um mapa, chamámo-lo "folhetim" e demos-lhe um título: "O fiscal". Hoje abrimos a garrafa para comemorar. Segue o texto.