Devo dizer que duvido que alguém respeite a lógica dos calendários do advento. Duvido.
Há quem defina as pessoas consoante o seu QI, a sua inteligência emocional, a sua declaração de IRS, o seu agregado familiar. Mas para mim as pessoas sempre se definiram consoante a quantidade de chocolate que ingerem e, até agora, só conheço dois tipos: as que comem chocolate à bruta e as que não comem quase chocolate nenhum.
Posto isto, duvido que haja quem coma um chocolatinho por dia (emanando aquele desapego de quem não come, mas irradiando sempre uma felicidade magra com a dose minimalista de cacau). Para mim, ou se devoram os vinte e quatro chocolates em dois tempos (o primeiro tempo para uma dúzia, o segundo para a outra dúzia) ou se saboreia um número reduzido perto de zero.
Há quem defina as pessoas consoante o seu QI, a sua inteligência emocional, a sua declaração de IRS, o seu agregado familiar. Mas para mim as pessoas sempre se definiram consoante a quantidade de chocolate que ingerem e, até agora, só conheço dois tipos: as que comem chocolate à bruta e as que não comem quase chocolate nenhum.
Posto isto, duvido que haja quem coma um chocolatinho por dia (emanando aquele desapego de quem não come, mas irradiando sempre uma felicidade magra com a dose minimalista de cacau). Para mim, ou se devoram os vinte e quatro chocolates em dois tempos (o primeiro tempo para uma dúzia, o segundo para a outra dúzia) ou se saboreia um número reduzido perto de zero.
Pode ser que esse tipo de gente moderadíssima até ande por aí, mas eu (que só conheço pessoas que comem chocolate à bruta ou que não comem quase chocolate nenhum) desconfio expressamente delas: não acredito na sua natureza humana, duvido da sua existência.
Por outras palavras: acredito mais rapidamente no Pai Natal do que em pessoas que respeitem o calendário do advento.