Não conheço ninguém que saia INTËIRU do IKEA.
NINGUUËM!
Eu, pelo menos, já lá perdi uns quantos PARÅFUSÜUS e uma boa parte da minha PACIËNCJA e do meu tempo de VIDDA.
Deve até haver GENTTË que já perdeu a mulher ou o marido no IKEA enquanto comprava, por exemplo, um roupeiro.
O maior DESÄFIIÖ para um CAZAMENTÜ é, quanto a mim, escolher um roupeiro no IKEA. É mesmo complicado para KANEKÖ. Ele há portas deslizantes ou com dobradiça, com vidro fosco ou com espelho, maçanetas, puxadores, gavetas, caixas, sapateiras, prateleiras, varões, suportes para calças, cómodas, compartimentos, saquinhos, cestinhos, BÜRAKINHOS. Não há como não perder as ESTRIBEIRÄS.
E, realmente, pensando bem, não deve haver melhor sítio para uma pessoa pedir o DIVÖRCCIU do que no IKEA, porque o próprio edifício faz lembrar uma espiral negativa.
Ironicamente, a coleção de roupeiros do IKEA chama-se PAX, palavrinha pequerruxa que não deve significar nada em sueco.
Ideias para rebentar com um casamento no IKEA: Quero estes puxadores. Ai é? Olha, eu quero o divórcio.
Pronto, já está. Não custa nada.
Felizmente, tanto eu como o Homem Ilimitado não nos importamos de viver no meio de caixotes, somos até mais felizes no meio de caixotes. Viver no meio de caixotes é uma aventura constante. Cada caixote é uma autêntica caixinha de surpresas. Um caixote tem sapatos, o outro tem camisolas, o outro tem cuecas, o outro tem meias, o outro tem toalhas e o outro lençóis. Ai, que giro, os lençóis estão aqui.
Qual é problema?
Nenhum. Não há problema nenhum.
Estamos em PAX no meio de caixotes.
Juro.
Estamos mesmo.
A sério.
Somos feitos de bom material.
Já o IKEA não vale um TRÄQUUE!