O meu Fósforo esteve à beira da extinção, mas a segunda tiragem voltou a atear a chama.
É o meu primeiro e, para já, único poema. Fala de fêmeas mamíferas e de bebés na barriga, fala de partos e de abortos e também dos nomes que damos aos filhos, dos filhos que damos ao mundo. Fala de passado presente futuro, reino animal, reino de Portugal. Fala da minha infância, do meu útero patego, do meu rosto raça raiz.
É um poema que me faz sentir nua largada estendida, mulher madame inflamável e, não sei porquê, quero muito que todos o leiam.
O livro abre com esta dedicatória (em baixo), que estendo agora ao editor João Pedro Azul, à Flan de Tal e a todos os leitores que ajudaram a extinguir a primeira tiragem.
https://www.flanzine.com/product/fosforo-ana-pessoa/