Acabei de ler o delicioso "I am a cat" do inconformado Natsume Soseki.
Publicado em fascículos ao longo de 1905 e 1906, este romance sobre a sociedade japonesa é narrado por um gato sem nome que muito se espanta com a natureza humana e sobrehumana.
O amor, a amizade, o casamento, a verdade, a mentira, o trabalho, a casa, as crianças, o dinheiro, a corrupção, as obrigações e a literatura - todos estes temas rebolam pelo livro e caem sempre de pé.
Como os gatos.
Será possível que não haja uma edição do portuguesa deste livro?
In the old days, a man was taught to forget himself. Today it is quite different: he is taught not to forget himself and he accordingly spends his days and nights in endless self-regard. Who can possibly know peace in such an eternally burning hell? The apparent realities of this awful world, even the beast lines of being, are all symptoms of that sickness for which the only cure lies in learning to forget the self.