Ouvi dizer mas não sei se é verdade.
Num planeta pequenino com sede num sistema solar de várias estrelas multicolores situado a um milhar de bilião de anos-luz do planeta Terra, que é basicamente um número um com dezoito zeros à frente, há vida.
Sim, vida.
Vida mesmo.
Daquela de viver e estar na vida a fazer coisas com as mãos e os pés e numerosos orifícios aqui e ali.
Mas uma vida diferente da nossa. Uma vida muito simples constituída por uma única espécie animal e numerosos vírus e bactérias minorcas e ainda muitas espécies vegetais que se encontram, coitadas, em vias de extinção, porque a espécie animal se alimenta precisamente das espécies vegetais que demoram séculos a crescer (séculos mesmo), mas não sabe cultivar a terra. Portanto, esta espécie animal também se encontra em vias de extinção, embora não saiba disso, porque é uma espécie estúpida sem sapiens na sua designação latina.
A espécie animal é composta por quarenta e um indivíduos que parecem crocodilos, mas têm pernas longas que acabam numas garras grossas, uma cabeça de periquito, uma tromba de elefante, uma juba de leão, uma cauda peluda de animal peludo, duas antenas no cocuruto e umas asas nas costas. Têm também a particularidade de andarem de lado como os caranguejos e de olharem também assim de lado, o que pode ser perturbador para nós, que olhamos sempre de frente (sempre), mas é extremamente aceitável para a espécie animal deste planeta pequenino a um milhar de bilião de anos-luz.
Um dia destes conto-vos uma história sobre esta espécie extremamente interessante e estúpida, porque muito claramente já ando fartinha de seres humanos sapiens sapiens com jubas de seres humanos e tiques de seres humanos.
Além disso, confesso que também gostava de laurear a pevide noutro planeta de outro sistema solar de outra galáxia.
Só assim para variar.
Num planeta pequenino com sede num sistema solar de várias estrelas multicolores situado a um milhar de bilião de anos-luz do planeta Terra, que é basicamente um número um com dezoito zeros à frente, há vida.
Sim, vida.
Vida mesmo.
Daquela de viver e estar na vida a fazer coisas com as mãos e os pés e numerosos orifícios aqui e ali.
Mas uma vida diferente da nossa. Uma vida muito simples constituída por uma única espécie animal e numerosos vírus e bactérias minorcas e ainda muitas espécies vegetais que se encontram, coitadas, em vias de extinção, porque a espécie animal se alimenta precisamente das espécies vegetais que demoram séculos a crescer (séculos mesmo), mas não sabe cultivar a terra. Portanto, esta espécie animal também se encontra em vias de extinção, embora não saiba disso, porque é uma espécie estúpida sem sapiens na sua designação latina.
A espécie animal é composta por quarenta e um indivíduos que parecem crocodilos, mas têm pernas longas que acabam numas garras grossas, uma cabeça de periquito, uma tromba de elefante, uma juba de leão, uma cauda peluda de animal peludo, duas antenas no cocuruto e umas asas nas costas. Têm também a particularidade de andarem de lado como os caranguejos e de olharem também assim de lado, o que pode ser perturbador para nós, que olhamos sempre de frente (sempre), mas é extremamente aceitável para a espécie animal deste planeta pequenino a um milhar de bilião de anos-luz.
Um dia destes conto-vos uma história sobre esta espécie extremamente interessante e estúpida, porque muito claramente já ando fartinha de seres humanos sapiens sapiens com jubas de seres humanos e tiques de seres humanos.
Além disso, confesso que também gostava de laurear a pevide noutro planeta de outro sistema solar de outra galáxia.
Só assim para variar.