sexta-feira, 19 de abril de 2024

“Alguém” no Deus Me Livro

“Alguém” pousou no Deus Me Livro




"Um texto singular. Belo. Poético. Um texto ritmado onde as palavras vão desabrochando os mistérios da vida, o nascimento. Neste caso fala-nos de um ovo: redondo, pequeno, muito pequeno. Que ovo será este? Quem estará lá dentro? Um escaravelho? Uma libelinha? O que estará a fazer? E o que acontecerá quando vier cá para fora? Quem terá mais sorte: quem está dentro do ovo ou fora? Que existência é esta que “parece que não faz, mas faz”?"


A crítica é de Júlia Martins e pode ser lida na íntegra aqui:


https://deusmelivro.com/mil-folhas/alguem-ana-pessoa-e-catarina-gomes-18-4-2024/


quinta-feira, 18 de abril de 2024

Piripíri extraforte

Piripíri extraforte

É o título da minha primeira peça. Escrevi-a para o Festival Panos do Teatro Nacional D. Maria II e tenho acompanhado ao longe a sua estreia em várias salas do país: teatros municipais, auditórios, ginásios, centros culturais. 

Alguns encenadores escrevem-me. Contam-me as histórias dos bastidores. Que os atores abrem o coração, que choram, que se superam, que os pais vêm e celebram. 

A peça começa com um telefonema e acaba num brinde. A primeira deixa é: “Então, meu grandessíssimo otário?” E a última é: “Aos naufrágios”.

Pelo meio há um jantar de amigos. A luz vai abaixo. A campainha toca várias vezes. Alguém toma um duche. Alguém ladra. Alguém arrota. Alguém grita. Alguém beija. Alguém diz “Merda!”. Alguém pergunta: “Consegues ver as minhas maminhas?” Alguém diz: “O teatro é a vida.” 

Seguem-se alguns dos cartazes que encontrei nas redes: as estreias em Aveiro, Alverca de Ribatejo, Funchal, Angra do Heroísmo, Figueira da Foz, Póvoa de Santa Iria.







Puxa a vida! Estou que não posso. Toda eu uma campainha piripíri extraforte. Só me apetece ir para a rua ou para o palco. Gritar assim: 25 de abril sempre. Cessar-fogo já. 

O mundo está como está. Mas há muito mais gente boa do que má.

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