Desculpem desviar a vossa atenção. Queria só contar-vos a história sobre a história.
Uma vez apanhei uma boleia do Bernardo. Íamos não sei onde e falámos disto e daquilo. Curva, contra-curva, ah e tal, o que andas a escrever? Isto assim, assim. Ah, fixe. E tu? O que andas a desenhar? Isto e aquilo. Ah, que bom. Sabes o que era giro? O quê? Fazermos uma novela gráfica. Xiii, isso era espetacular. Pois era. Mas eu não sei fazer. Eu também não. Podíamos tentar. Sim, mas não sei mesmo. Se calhar é só começar. Mas repara: Como é que se começa uma novela gráfica? Pois é, também não sei.
Depois chegámos ao nosso destino. Saímos do carro para a nossa vidinha. Mas já estava feito o desvio.
Como é que se começa uma novela gráfica?
No nosso caso, assim. No meio da estrada. Numa conversa.