quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Mary John Chaca chaca!

Foi tão bom, tão bom, tão bom. 
Casa cheia de leitores.
Grande Planeta Tangerina!

No final fiquei com dores nos dedos e também na alma. 
A Mary John continua a sua vida sem mim.


Esta e outras fotos disponíveis no blogue do Planeta Tangerina.

domingo, 20 de novembro de 2016

 

 Festa de Natal do Planeta Tangerina 


 26 NOV. (sáb.)  /  16h30
Padaria do Povo (Campo de Ourique) 



Apresentação do livro “Mary John” (de Ana Pessoa + Bernardo P. Carvalho) por Susana Moreira Marques -> leituras encenadas
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Atelier Chaca chaca com Yara Kono
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Venda de livros, serigrafias, outras coisas lindas
e oportunidades incríveis

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Lanche a condizer
Morada: R. Luís Derouet 20, 1250-096 Lisboa
Estacionamento subterrâneo junto ao Mercado de Campo de Ourique


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quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Mary John

Aguentem-se à bomboca!
A "Mary John" já aterrou no Planeta Tangerina e está a caminho das livrarias. É um livro tão bonito. Tão azul. Tão intenso.
Estou feliz. E também emocionada. Entusiasmada. Azul. Vermelha. Cor de rosa. Transparente.
Uma edição do Planeta Tangerina. E ilustrações brutais do sempre brutal Bernardo P. Carvalho.
Para já, podem folhear umas páginas aqui.



segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Crime Passionnel

Num acesso de raiva e de sede, pedi um "Crime Passionnel".
Gostei do nome e da maldade. Além disso, apetecia-me um delito à pressão.
Não há mal nenhum nisso.
A minha boca anda cheia de fúrias.
E este mundo está tão frio. Tão desanimado.
Parece mesmo um cadáver.
Uma vez escrevi um policial violento. Tinha onze anos.
Em todos os capítulos morria alguém.
Era uma família grande e eu gostei à brava de matar toda a gente.
Escrevi dezenas de páginas, talvez centenas.
Nos intervalos da escrita, ilustrava o livro com grandes facas e poças de sangue.
Ah, bons velhos tempos.
Um dia hei de escrever outro policial. Mas hoje não.
Hoje estou com um impulso muito pouco criativo.
Estou com um impulso desconhecido para o ardor e a cólera.
Felizmente, o meu "Crime Passionnel" chegou depressa. Era uma cerveja bonita. Tinha a cor misteriosa do âmbar.
Valha-nos isso: a cerveja belga.
Um brinde infame aos malfeitores.
Soltei uma gargalhada perversa e bebi um trago de insanidade borbulhante.
Era uma cerveja amarga. Senti um calafrio na espinha.
No meu sistema digestivo, um crime passional a fermentar.
Estou com uma aversão furiosa ao mundo.
O que fazer perante o estado do mundo?
Não sei.
Por enquanto bebo com sofreguidão.
A minha boca amarga e condenável. Cheia de pensamentos impiedosos.
Estou para aqui a beber "Crime Passionnel" e a imaginar transgressões.
A afogar as mágoas do mundo.
É esta a minha infração. A minha pequena ira.
O meu crime apaixonado. Furibundo. Inofensivo. Não premeditado.
Amanhã vou ter dores de cabeça. Mas isso depois passa.
O tempo passa. Tudo passa.
Se calhar até escrevo um texto.
Para que serve um texto?
Não sei.
Serve para matar a sede. Para matar saudades.
Por exemplo:
Morra o Dantas, morra. Pim!

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Supergigante no México

Arrebenta a bolha!

O Supergigante acaba de chegar ao México pelas mãos da editora El Naranjo numa tradução explosiva de Paula Abramo. 
Começa assim: "Corro y no avanzo". Podem ler um excerto aqui

A apresentação terá lugar no próximo dia 18 de novembro às 16 horas na "Feria Internacional del Libro Infantil y Juvenil" na Cidade do México.



terça-feira, 8 de novembro de 2016

Losing on a Tuesday

Estou a ver a CNN há horas, mas não estou a ouvir nada. Tirei-lhe o som.
A CNN está para ali muda e calada.
Estou a assistir às eleições americanas ao som de Adam Green, americano de ginja.
Há pouco aconteceu uma coisa engraçada aqui nesta sala: o Trump estava ali a votar algures em Manhattan e o Adam Green cantou assim:


Losing on a Tuesday filled with purposeful disasters
Tell her I'm losing on a Tuesday afternoon



Pareceu-me premonitório.
De resto é uma bela canção.