Eu cantei baixinho: "Oliveirinha da serra, o vento leva a flor".
A oliveira olhou para mim com os seus olhinhos de azeite e respondeu numa voz minúscula:
"Ó i ó ai, só a mim ninguém me leva".
Comovi-me.
Disse-lhe logo: "Eu levo-te". E levei-a mesmo.
Eu e a oliveirinha a cantar pela rua.
Pousei-a no gabinete. Ao lado da Yara Kono.
Acho que se vão dar bem.