domingo, 20 de março de 2022

O gnu e o texugo - Está a chover!

Ao contrário da minha mãe e do meu avô Manuel, nunca fui grande jogadora de cartas. Mas sempre tive um fascínio por baralhos de cartas. 

Copas, espadas, ouros, paus.

Aquela coisa de as cartas nunca ficarem de cabeça para baixo: reis e damas com duas cabeças. O valor indiscutível do trunfo, que daria tanto jeito na vida. 

Esta frase extraordinária: “Toma e vai buscar.”

Passei muitas horas da vida a jogar Uno com os meus pais. Passei algum tempo da minha infância a fazer paciências. Nunca aprendi um único truque de cartas. Nunca aprendi a baralhar como deve ser. Nunca sei as regras do jogo.

Como jogar às cartas quando não se sabe jogar às cartas? Será que podemos jogar sem regras? Será que as podemos inventar?

Diverti-me à grande a escrever esta história do gnu e do texugo, que não percebem patavina de cartas, mas gostam de jogar na mesma. A Madalena Matoso, esse incrível ás de copas, fez do texto um livro muito fora do baralho, que me faz rir a cada página.

Espero que o encontrem por aí e que gostem dele.

Clip, clap, clup.

Tudo sobre ele: https://www.planetatangerina.com/pt-pt/loja/o-gnu-e-o-texugo-esta-a-chover/